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deixou o Palácio da Ponta Vermelha expressando um sentimento de alívio e a expectativa de dedicar mais tempo à família.
Após uma década liderando o país, o momento agora é de buscar novos desafios.
“É um sentimento de alívio e de descarga, mas carrego a pátria comigo no coração”, afirmou Nyusi enquanto contemplava o verde característico do palácio.
O ex-presidente comentou que não perdeu totalmente a simplicidade da vida cotidiana, pois sempre encontrava tempo para estar com amigos. “Sempre que estivesse em Tete, Beira ou em qualquer outro lugar do país, fazia questão de conversar, porque não há nada melhor do que compartilhar memórias do passado e relacioná-las com o presente”, disse.
Sobre seu hábito de dirigir, algo que continuou fazendo mesmo como chefe de Estado, Nyusi ponderou se retomará a prática regularmente. Ele lembrou ainda de momentos que marcaram sua proximidade com o povo: “Fui visto a conduzir, jogar futebol, cantar e dançar. Essas eram coisas que eu não queria abandonar. Tinha saudades de dar aulas, então, quando visitava escolas, aproveitava para ir ao quadro e discutir questões como equações quadráticas e fórmulas resolventes.”
Quando questionado sobre onde pretende morar, Nyusi respondeu: “Onde estive, sempre voltarei. São lugares cheios de memórias. Mas sabem de onde sou e, naturalmente, darei prioridade a estar lá algumas vezes. No entanto, continuarei em Moçambique.”
Fonte: O pais
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